Esquina Sucupira

Esquina Sucupira

Share this post

Esquina Sucupira
Esquina Sucupira
Conheça a primeira carteira recomendada Esquina Sucupira

Conheça a primeira carteira recomendada Esquina Sucupira

Começamos com um portfólio conservador com quatro ativos e adequado para enfrentar o ano de 2025 com rentabilidade e baixíssimos solavancos

Avatar de Rodrigo Oliveira
Rodrigo Oliveira
mar 14, 2025
∙ Pago
12

Share this post

Esquina Sucupira
Esquina Sucupira
Conheça a primeira carteira recomendada Esquina Sucupira
11
Compartilhar

"Investir deve ser mais como ver a tinta secar ou assistir a grama crescer. Se você quer adrenalina, pegue $800 e vá para Las Vegas"

Paul Samuelson, economista & Nobel de Economia (1970)

Aviso: Se você está lendo isso, pense em apoiar o Esquina Sucupira aderindo a um de nossos planos pagos. Ajude-nos a contribuir para o letramento econômico do brasileiro de forma sustentável.

Avante!


🤑O início de uma nova jornada

Desde o início do Esquina Sucupira, a adoção de carteiras recomendadas para quem me acompanha era um dos objetivos deste espaço, além, é claro, das discussões sobre política, economia e investimentos em geral. Nesta edição, finalmente consegui finalizar a primeira de três versões de portfólios que devo apresentar nas próximas newsletters.

O mais importante aqui é conhecer alguns ativos e entender porque eles podem ou não fazer parte da sua carteira de investimentos pessoal. Escolhi iniciar essa jornada com uma carteira conservadora, isto é, com baixa volatilidade (que é aquele sobe e desce diário no saldo do investidor). Mas isso não quer dizer rentabilidade ruim - agradeça ao de ciclo de alta de juros.

Para simplificação preferi trabalhar somente com ETFs (Exchange Traded Funds, ou fundos de investimentos negociados em bolsa). Isso impulsiona a diversificação enquanto mantém a simplicidade para os seus investimentos, como explicarei a seguir.

Deixe um comentário


🥸Entendendo o que está na receita

Os ETFs são fundos de índice negociados em bolsa que replicam o desempenho de determinados índices, setores ou ativos. Eles combinam a diversificação dos fundos de investimento com a liquidez das ações, permitindo acesso a uma ampla gama de ativos com custos reduzidos e maior praticidade.

Para negociar esses fundos basta compra as cotas na bolsa de valores como se faz com uma ação comum. Os códigos de negociação dos ETFs sempre terminam em 11, mas se atente ao fato que outros ativos também tem a mesma terminação como FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) e Unit (que agrupam tipos de ações diferentes como ordinárias e preferenciais e um só “pacote”). Os preços de negociação variam ao longo do dia conforme a oferta e demanda.

A maior vantagem dos ETF, no entanto, é que permitem que o investidor possa diversificar o portfólio sem a necessidade de uma grande variedade de operações ou de um volume de dinheiro alto.

Tributação dos ETFs

Vale destacar que os ETFs são tributados conforme a classe de ativos que representam:

  • ETFs de renda variável: sujeitam-se à alíquota de 15% sobre o ganho de capital no momento da venda das cotas. Não há isenção para vendas abaixo de R$ 20.000, como ocorre com ações individuais;

  • ETFs de renda fixa: são tributados conforme a tabela regressiva do Imposto de Renda para renda fixa, com alíquotas variando de 22,5% (para investimentos inferiores a 180 dias), 20% (entre 181 e 360 dias), 17,5% (entre 360 e 720 dias) e 15% (para investimentos acima de 720 dias).

Falaremos mais sobre isso quando houver alteração o mudança em alguma posição específica.

Deixe um comentário


✅Os ETFs selecionados para a carteira conservadora

A ideia de se carregar investimentos em um portifólio conservador é evitar surpresas muito desagradáveis com movimentos muito bruscos de recuo no preço dos ativos. Obviamente, não há como se montar uma carteira minimamente diversificada sem que se incorra em algum risco, mas na seleção que você verá a seguir a ideia principal é de proteção ao patrimônio.

Costumo dizer que a escolha de ativos ou a combinação deles em um portifólio obedece a um tripé em que rentabilidade, liquidez e segurança estão interconectados, quando alteramos algum deles os outros também se alteram. Por exemplo, se queremos mais rentabilidade, abriremos mão de segurança ou de liquidez ou de ambas em medidas proporcionais. O mesmo acontece se queremos mais segurança no investimento - rentabilidade e liquidez serão reajustadas para garantir o alvo.

Para assegurar uma volatilidade mais baixa, o nosso perfil conservador adotará 80% de ativos ligados à renda fixa e 20% de ativos de renda variável. Os quatro ativos abaixo farão parte do portfólio.

DIVO11 – iShares BM&FBOVESPA Índice Dividendos

  • Composto por empresas da bolsa brasileira que se destacam pelo pagamento de dividendos busca acompanhar a variação do IDIV (Índice de Dividendos da B3);

  • A escolha pelo DIVO11 foi calcada no histórico de menor volatilidade e maior rentabilidade histórica em relação ao BOVA11, que replica o índice IBovespa;

  • É composto por cerca de 50 ações predominante do setor financeiro, energia e utilidades públicas;

  • Além disso, o fundo permite que até 60% das ações que compões o fundo possam ser alugadas, o que também ajuda a melhorar a performance das cotas;

  • Nos últimos 12 meses, o ETF retornou +5,75% contra -1,61% do Ibovespa e +5,57% do IDIV.

IVVB11 – iShares S&P 500

  • Replica o índice S&P 500, que representa as 500 maiores empresas dos EUA;

  • Não há segredos aqui. A ideia é garantir diversificação enternacional e proteção cambial em relação ao real;

  • Apesar disso, a exposição da carteira a esse ativo será pequena e moderada por ser o de maior volatilidade histórica entre os escolhidos, mais de 16% no ano (o que significa que, excluindo-se grandes choques e uma distribuição normal nos retornos ele deve oscilar mais de 16% em um ano).

LFTS11 – Trend LFT Selic

  • ETF que investe em títulos públicos atrelados à taxa Selic (LFTs) e pode ser substituído sem nenhuma perda pelo Tesouro Selic, no Tesouro Direto. Aqui, optei por deixar o ETF na carteira;

  • Essa é a maior posição da carteira e é uma opção notadamente conservadora com alta liquidez e proteção contra oscilações de mercado.

B5P211 – It Now IRFM P2

  • Replica o segue a variação do IMA-B5 P2, índice da Anbima composto por uma carteira balanceada de títulos públicos indexados à inflação com prazo inferior a 5 anos, o que confere menor volatilidade quando comparado a outras opções de ETFs similares;

  • Apresenta menor volatilidade e melhor relação risco-retorno do que o IMAB11 (que investe em títulos atrelados à inflação com vencimentos mais longos);

  • Vale salientar aqui que a ideia desse papel é expor o investidor a títulos de inflação, mas a marcação a mercado fará com que a cotação caia com supresas altistas no que diz respeito a aumento da taxa de juros real;

  • No entanto, a atualização do valor nominal dos títulos pela inflação garante parte da correção dos preços. O melhor momento para esse papéis é em épocas de fechamento das curvas de juros e mlelhoras nas expectativas de inflação.


🎇Enfim, a distribuição da carteira Esquina Sucupira conservadora

Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias

Assine Esquina Sucupira para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.

Já é um assinante pago? Entrar
© 2025 Rodrigo Oliveira
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de coleta
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Compartilhar