TRANSCRIÇÃO GERADA POR IA
Bom dia pessoal, sejam todos muito bem-vindos, sejam todas muito bem-vindas, esse é o nosso Acorda Sucupira do dia 7 de julho de 2025, segunda-feira, segunda-feira de uma semana que começa com a retomada das discussões sobre aquele decreto do IOF.
Vamos lembrar que no fim da semana passada, o nosso querido ministro Alexandre de Moraes do STF, suspendeu tanto o decreto presidencial que aumentava as alíquotas de IOF, ambos os decretos, e também o projeto de decreto legislativo que derrubava esse IOF e chamou as partes que estão aí em disputa para conversar no dia 15 deste mês, portanto semana que vem, para ver se chegam a uma conclusão, um acordo sobre essa disputa, sobre esse aumento do IOF.
Na fala do Alexandre, o Alexandre de Moraes fala sobre, quando decide pedir uma audiência de conciliação entre as partes, ele fala que há dúvida, sim, sobre o caráter arrecadatório da medida, em função de toda a previsão, da forte previsão de receitas geradas com a medida do IOF, o que já dá um indicativo aí de que Alexandre de Moraes estaria um pouco mais pendente para o outro lado, e meio que um aviso para o governo, olha, melhor vocês fazerem um acordo, senão cai tudo, e aí fica pior ainda a emenda que o soneto.
Obviamente essas coisas são difíceis de você antecipar, não estando na cabeça do Alexandre de Moraes, mas esse é onde nós nos encontramos neste momento.
A coluna do Valdo Cruz, no G1, fala que o governo, que a ideia, e aí do acordo seria o governo aceitar. O governo revogaria o decreto do IOF por conta própria agora e o Congresso se, como é que se diz, se comprometeria então a fazer um corte naqueles gastos tributários, fazer um corte linear nos gastos tributários. Tudo isso ainda a ser confirmado na próxima semana, mas o fato é que esta semana de agora vai ser uma semana de muitas discussões e encontros nos bastidores para já ir azeitando esse possível acordo.
Enquanto isso, União e PP estão discutindo se desembarcam ou não do governo. O governo ganhou um pouco de fôlego no fim de semana com a história dos ricos contra os pobres. Teve bastante menções nas redes. Segundo o levantamento da Quest, o Congresso ficou com uma imagem mais negativa do que o governo nessa disputa sobre o IOF. Então, o Sidonio Palmetra está aí comemorando que conseguiu reverter um pouco da fase ruim do governo, pelo menos momentaneamente.
É óbvio que ainda tem muita água para rolar por baixo dessa ponte e a gente ainda vai ver muitas idas e vindas. O presidente Lula, nas últimas falas, voltou a falar sobre essa história do rico contra o pobre, de como é que isso... de como é que isso tem sido uma marca no governo dele, porque parece ter animado essa história de que as pesquisas e os levantamentos do Palácio do Planalto e outros levantamentos, inclusive os que saíram, tipo a Quest, mais publicamente, isso parece que deu uma animada no presidente Lula, por isso, que ele falava aquela coisa de, ah, vamos ter aí um presidente eleito, algo inédito no ano que vem, um presidente eleito pela quarta vez, e acaba que ele vai carregar ainda mais nas tintas nessa história de rico contra pobre, pelo menos na retórica, porque isso é importante considerar para que o governo consiga melhorar essa imagem.
De qualquer maneira, a gente tem mais coisas acontecendo. O mercado financeiro está mais de olho, está menos de olho nisso nessa semana, porque isso é uma decisão para a semana que vem, de qualquer maneira. E mais de olho nas tarifas do Trump que terminam agora dia 9 de julho. Termina aquele prazo, aquela extensão de prazo que o Trump deu. Mas meio melancólico, porque até agora apenas dois acordos foram feitos. O com o Reino Unido, que foi o primeiro anunciado. E ainda faltam algumas pontas soltas, alguns detalhes a serem ajustados. E com o Vietnã.
O Scott Besant diz que tem muitos acordos que devem ser anunciados agora, mas a gente começa a ficar um pouco meio desconfiado. Faltam dois dias e até agora não andou basicamente nada essa história das tarifas. O presidente Trump chegou a dizer que vai enviar 12 a 15 cartas. Ele fala em 12, a gente vai enviar 12, talvez 15, aquele jeito Trump de falar, para países. Que ainda não se manifestaram sobre esse acordo E aí mandando um recado do tipo Olha, ou assina ou assina E fica essa dúvida então A China ganhou um prazo estendido Vai até o final desse mês quase, dia 20 e pouquinhos E dia 1º de agosto o Bessent também deu uma mensagem dúbia Numa entrevista que ele deu no fim dessa semana passada agora Falando que, olha, as tarifas, as novas tarifas só começam a valer até 1º de agosto, então há tempo para novos acordos serem fechados, como se o prazo fosse estendido até esse 1º de agosto, o prazo para você apresentar novas propostas para os Estados Unidos ou discutir novas condições com os Estados Unidos para essas tarifas, né?
Isso voltou de qualquer maneira na sexta-feira, embora boa parte do mercado financeiro norte-americano estivesse fechado, o câmbio continuava funcionando e o DXY voltou a cair na sexta, depois de ter subido um pouquinho na quinta, o que fez com que o dólar voltasse a se desvalorizar contra as principais moedas do planeta Terra.
No Brasil voltou a R$5,42, o dólar valendo R$5,42. E a Bolsa voltou a bater recorde com 141.263 pontos e alta de 0,24. Mas lembrando, essa foi na sexta-feira com o volume financeiro abaixo da metade da média do volume financeiro diário, que gira em torno de R$20 bilhões. Você teve... um giro financeiro em torno de 9 bi, então bem abaixo da liquidez comum, isso gera falsos resultados, como por exemplo pode ter sido essa alta do Ibovespa em 0,24%, Ibovespa que já acumula alta de 17,44% este ano, né?
Bom, além disso na agenda econômica a gente tem IPCA de junho que sai na quinta-feira Se não me falo a memória, deixa eu checar aqui direitinho Quinta-feira, dia 10 de julho, às 9 horas da manhã E a expectativa é que ele fique mais ou menos estável, né? Em maio marcou 0,26% E agora em junho 0,20, né? 0,2% que é mais ou menos a mesma coisa que junho do ano passado, quando ficou em 0,21%, por isso a inflação dos últimos 12 meses deve continuar mais ou menos onde está, que é 5,30%, então muito longe ainda da meta que o Banco Central persegue para a inflação, que é de 3%, 1,5% para cima ou para baixo. Portanto, o teto dessa meta seria 4,5%. Então, muito longe ainda. Não à toa, os juros não conseguem cair mais, até porque também tem essa história do IOF, que ainda está mal parada, mas a gente tem, apesar disso tudo, aquilo que eu venho falando, juros ainda em tendência de queda, os juros futuros. E os bancos revisando, revisando expectativas para inflação, inflação mais baixa e juros em 15% até o primeiro trimestre, pelo menos de 2026. Então, ninguém espera nenhum corte na taxa de juros até 2026 no Brasil.
E nos Estados Unidos aquela ideia de julho, apesar da ata do FOMC, que é o Copom americano, que sai na quarta-feira, deve trazer um pouco mais de informações, mas apesar disso tudo, mesmo que traga informações mais doves, mais relaxadas, no que diz respeito à política monetária, a gente não deve ver muita novidade, muita movimentação na curva futura de juros lá nos Estados Unidos, que prevê a manutenção dos juros nessa banda de 4,25 a 4,50 na próxima reunião deste mês de julho. recalibrando as expectativas de corte de juros para setembro ou mais para frente ainda.
Então, tudo parado neste mês de julho que ainda promete muita novidade, mas nesse comecinho desta semana a gente ainda está com muita expectativa sobre o que pode acontecer no mercado financeiro e na política financeira. Nessa semana Vai ficar ainda Muita discussão de bastidores E pouca coisa resolvida, todo mundo de olho Então nas tarifas do Trump E no resultado Do IPCA de junho
Beleza, eu vou ficando por aqui A gente se vê amanhã então Na nossa live às 7h30 no Youtube E até lá, bons negócios a todos E avante sucupira!
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